AC Camargo e DR. ChapChap farão o Transplante de Lívia


Hepatologia e Transplante Hepático


O tratamento de transplante hepático é uma alternativa razoavelmente nova no Brasil, já que em meados da década de 80 esta terapia estava disponível apenas no exterior. Para acompanhar as evoluções da especialidade e aumentar a sobrevida - que nos anos 80 era de cerca de 25% - um grupo de médicos foi buscar especialização em países que já realizavam transplantes como o Japão, EUA e Europa, para aprender a técnica e aperfeiçoa-la no Brasil.

Assim foi formada equipe de Hepatologia e Transplante Hepático que atua no Hospital A. C. Camargo desde 2001, e que hoje tem índices de sobrevida superiores a 85% e é referência nacional em diversas áreas da hepatologia, como câncer de fígado, transplante hepático pediátrico, especialmente em crianças de baixo peso, e transplante de fígado intervivos em adultos e crianças, técnica em que a equipe possui uma das maiores experiências do país com resultados comparáveis aos dos melhores centros do mundo.

Mas, aí vem a pergunta: por que uma equipe de transplante de fígado instalada em um hospital oncológico? Além da preocupação de oferecer um atendimento globalizado, cerca de 1/3 dos pacientes que serão submetidos a um transplante de fígado já tem câncer e o restante tem potencial e fatores de riscos altos para desenvolver algum tumor. Assim, o Hospital percebeu a importância de disponibilizar tratamentos complementares e paralelos ao tratamento oncológico, como o transplante.

Composta por sete cirurgiões, cinco hepatologistas pediátricos e três hepatologistas adultos, a motivação da equipe para atuar na Instituição está atrelada à característica multidisciplinar que integra anestesistas, intensivistas (UTI), hematologistas (banco de sangue), infectologistas (CCIH), enfermeiras, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais.

Além disso, o Hospital disponibiliza toda a sua moderna infra-estrutura de centro-cirúrgico, UTI, laboratórios e banco de sangue. Realiza, ainda, o tratamento da saúde mental e psicológica dos pacientes e tem excelência no tratamento da saúde bucal, importantíssimo para o tratamento globalizado.

Alternativa Social

Apesar dos excelentes resultados do transplante, ainda mais notável se considerarmos que é a única alternativa de tratamento para certas doenças, só cerca de 40% dos candidatos ao transplante recebem o enxerto. Este panorama é causado por dois problemas sociais: casos que não são referidos para transplante e pacientes que morrem na fila de espera por falta de doador. Para diminuir a mortalidade na fila de espera, alguma equipes realizam o transplante com doador vivo, técnica que é responsável por 20% dos transplantes realizados no país atualmente. A outra solução para a alta mortalidade na fila seria maximinizar o uso de enxertos provenientes de doadores com morte encefálica. O objetivo é fazer com que o percentual de doadores seja igual ou próximo ao número de notificações de morte encefálica junto à Secretaria do Estado da Saúde através de campanhas para a doação de órgãos junto à população, conscientização da classe médica e melhoria dos cuidados com os doadores.






2 comentários:

  1. Lívia,você está conseguindo uma grande mobilização .As pessoas estão ajudando com o maior prazer.Tenho certeza que você veio até nós para ensinar.Como uma pessoa pode parecer tão frágio e ser uma gerreira tão forte?Tudo correrá bem e as pessoas envolvidas neste processo sairão dele muito melhores.Fique com Deus e saiba que todos estamos orando por você e que tudo que acontece na vida é para nosso crescimento, embora as vezes a lição seja dura demais.

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  2. Flavinha, estou rezando por vocês. Conte comigo.
    Zarela

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